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Lojas de presentes que não comercializam armas de brinquedo serão reconhecidas

por elis — última modificação 13/04/2016 12h00

Segundo Paulo Soares o que motivou a apresentação do projeto foi um relatório do setor técnico do Fórum de Cambé, assinado pela psicóloga Joana Segantim em que demonstra a relevância da questão. “O setor, em atendimento à Vara da Infância e Juventude, trabalha com processos de adolescentes que cometem atos infracionais, entre os quais esporadicamente verifica-se o envolvimento em roubo utilizando simulacros. Estas armas de brinquedo, réplica de originais, são utilizadas em atos de roubo à estabelecimentos comerciais e pedestres”, justificou.
Paulo disse ainda que “cabe salientar que no mês de março deste ano, o setor técnico recebeu em apenas duas semanas, cinco processos de adolescentes que haviam efetuado roubo utilizando simulacro. Isto suscitou reflexão sobre a questão e formas de diminuir tais ocorrências”, acrescentando que “questionando os adolescentes sobre onde haviam comprado os simulacros, informaram que são vendidos em diversos bazares dos jardins Ana Rosa e Tupi, mencionando ainda os modelos disponíveis para a compra”.
Ainda segundo Paulo “o projeto abre espaço também à participação da comunidade, de forma pessoal, da sociedade civil organizada, para atuarem juntamente com o Poder Público na conscientização dos estabelecimentos comerciais da importância de não comercializarem esses tipos de brinquedos, com o objetivo de não estimular a cultura bélica entre crianças e jovens”.