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Vereadores estão preocupados com as “pulseiras do sexo”

por jaque — última modificação 13/04/2016 12h08

Usando uma pulseira de determinada cor, a adolescente através de um jogo (o snap ou estouro) indica até onde quer ir nos carinhos ou mesmo na atividade sexual.
Criado na Inglaterra, o jogo, consiste em tentar arrebentar uma pulseira que o amigo ou amiga tem no braço. Se conseguir, o dono da pulseira terá que se submeter ao ato correspondente àquela cor, segundo um código já pré-definido, que também foi importado e que sugere ações nada apropriadas para essa faixa etária.
O assunto está sendo motivo de preocupação na Câmara de Vereadores de Cambé, que já começa a discutir a elaboração de um projeto de lei para a proibição do uso e comercialização desse produto. Na última segunda-feira, dia 12, o tema foi debatido em uma reunião agendada pelo vereador Cecílio Araújo, que teve a participação dos vereadores Conrado Scheller, Ivani da Unidefi, Junior Felix e Mario Som, além do padre Amaury José Domingues, representando a Paróquia Santo Antonio; do sargento Romildo Consulo Junior, representado a Polícia Militar e da professora Viviane Mascarenhas Almeida, representando a Secretaria Municipal de Educação.
A proposta do vereador Cecílio Araújo é antes de definir o conteúdo do projeto, promover um debate mais amplo sobre o assunto através de uma audiência pública a ser agendada para os próximos dias em conjunto com a Promotoria Pública da Infância e Juventude. “Só proibir não resolve. Precisamos promover um debate para abordar as diversas questões que envolvem atualmente nossa juventude e definir também um trabalho de conscientização para essas pessoas”, disse o vereador.