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Câmara discute criação do Dia do Antigomobilismo para valorizar cultura, história e economia local

por Pedro Marconi publicado 02/10/2025 10h37, última modificação 02/10/2025 10h37
Câmara discute criação do Dia do Antigomobilismo para valorizar cultura, história e economia local

Audiência reuniu pessoas que gostam de carros antigos, vereadores e representantes do município. Autoria: Pedro Marconi

Audiência pública apresentou o projeto de lei que deverá ser votado pelos vereadores nas próximas semanas

 

Valorizar a história, reforçar o presente e preservar para o futuro. Essas foram algumas das reflexões debatidas durante a audiência pública do projeto de lei 57/2025, que prevê incluir no calendário oficial de Cambé o Dia do Antigomobilismo, a ser celebrado anualmente no segundo domingo de novembro. O texto é da vereadora Ellen Affonso (União).

O encontro, que aconteceu na Câmara na tarde de quarta-feira (1º), reuniu donos de carros antigos, pessoas envolvidas em eventos com essa temática, representantes do município, a autora da proposta e os vereadores Odair Paviani (PL), presidente da Casa, Ademilson (MDB) e André do Carmo (PL).

“Essa audiência faz parte do processo de tramitação do projeto de lei. Esse projeto vai ampliar a festa que acontece em Cambé, quando vêm pessoas de outras cidades para cá. Além disso, temos pessoal de artesanato e alimentação. Pessoas que desejam fazer um evento parecido poderão também”, afirmou a vereadora Ellen Affonso. “É um tema que é importante para nossa cidade. É cultura e o antigomobilismo está enraizado na cidade”, frisou o presidente da Câmara, Odair Paviani.

Responsável por organizar o encontro de carros antigos na cidade há mais de dez anos, o empresário Valdomiro Augusto, o Miro, mostrou entusiasmo com a possibilidade de a cidade ter um evento ainda maior a partir da aprovação da lei, que deverá entrar na pauta de votação na próxima semana. “É um dia histórico para Cambé. Vinha reivindicando há anos esse dia e, na audiência pública, conseguimos mostrar a importância dessa temática, que envolve cultura, história e impacta na economia”, avaliou.

Servidor do Museu Histórico de Cambé, Eduardo Pavinato pontuou que o antigomobilismo é um patrimônio cultural e que os carros antigos estão ligados ao desenvolvimento da cidade. “A Companhia de Terras do Paraná adquiriu a posse e propriedade da Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná, conseguiu atravessar os trilhos pelo rio Tibagi e, em 1934, o trem apitava na nossa estação. Mas havia a necessidade, principalmente de quem começou a fazer exploração de madeira, de retirar esse material. Era necessário ter automóveis para isso”, relembrou.

A secretária municipal de Segurança Pública e Trânsito, Thays Kuchenbecker, frisou que a preservação do passado, por meio de políticas de valorização, evita que carros antigos sejam descartados ou até mesmo deixados em via pública. “Esse respeito ao passado faz com que peças históricas não sejam esquecidas. Veículos depositados nas ruas geram problemas para a saúde e para a segurança”, exemplificou.

Durante a audiência, os participantes ainda tiveram a oportunidade de entender os critérios para o acesso à chamada “placa preta” e o que faz um veículo ser considerado antigo. “Se o carro for fabricado numa cor e a pessoa pintou, o veículo não vai conseguir obter a placa preta no momento da vistoria se não repintar da cor original, assim como a mecânica”, detalhou o empresário Paulo Cesar Jorge Filho, que é dono de revenda e restauração de carros antigos.

 

Confira as fotos da audiência pública!



  






 

 

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