Câmara institui mês de conscientização de combate à violência contra a mulher
Projeto apresentado pelas procuradoras da Mulher da Casa tem como objetivo combater e prevenir todas as formas de agressão contra as mulheres
Agosto agora tem cor e um significado em Cambé. É o mês dedicado à conscientização e prevenção à violência contra a mulher. A Câmara Municipal aprovou, na segunda-feira (1), em primeira votação, o Projeto de Lei (PL) 45/2025, que institui a campanha "Agosto Lilás" no município. O texto volta à pauta na próxima segunda (8).
O projeto, de autoria das vereadoras Viviani Vallarini (PSD), Ellen Affonso (União) e Patrícia da Farmácia (PL), tem como objetivo combater e prevenir todas as formas de violência contra a mulher, além de divulgar e fortalecer a Lei Maria da Penha. A campanha passa a integrar o calendário oficial de eventos de Cambé.
A iniciativa busca sensibilizar a sociedade para os aspectos que envolvem a violência contra a mulher. Entre as ações propostas para o mês estão a realização de palestras, debates e rodas de conversa com a comunidade, campanhas educativas em escolas e espaços públicos e o uso de mídias para disseminar informações.
O projeto também prevê a iluminação de prédios públicos na cor lilás e o uso de laços lilás por servidores municipais como símbolo de apoio à causa. A escolha do mês de agosto é uma homenagem à sanção da Lei Maria da Penha, em 2006, que se tornou um símbolo da luta feminina por justiça e proteção.
Para a vereadora Viviani Vallarini, instituir essa campanha em nível municipal representa um passo importante na construção de uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres. “Sabemos que o Executivo tem trabalhado em políticas públicas voltadas às mulheres e isso nos encoraja a lutar cada vez mais. Na Procuradoria da Mulher formamos uma base de apoio em defesa das mulheres", frisou a parlamentar, que é a procuradora da Mulher na Casa.
Procuradora adjunta, a vereadora Ellen Affonso chamou a atenção para os vários tipos de violência que existem contra a mulher e que muitas vezes são “invisíveis”. "Tem a violência física, que é visível, mas também existe a patrimonial, a psicológica, a violência moral, sexual e simbólica", elencou.
A vereadora Patrícia da Farmácia destacou o papel de todos na luta por um ambiente de respeito e no qual a mulher vítima possa ter acesso à rede apoio, colocando fim ao ciclo de violência. “A consciência tem que ser diária. O não da mulher precisa ser respeitado. Cuidando da mulher cuidamos da família. Em agosto queremos reforçar a conscientização do respeito as mulheres”, afirmou a procuradora adjunta.