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O trabalhador não tem o que comemorar nesse 1º de Maio, lamenta o Vereador Nilson da Bahia

por edinelsonalves — publicado 30/04/2020 10h23, última modificação 30/04/2020 10h23

Nesta sexta-feira, 1º de Maio, é tradicionalmente comemorado o Dia do Trabalhador. Mas na opinião do Vereador Nilson da Bahia, infelizmente não o que comemorar. “Em anos anteriores tínhamos até a expectativa de que o Governo anunciasse algum benefício para a classe trabalhadora. Mas nesse tempo de pandemia do Coronavírus inúmeros anúncios oficiais já foram feitos, e todos, lamentavelmente, contrários aos interesses dos trabalhadores”.

Com infância e juventude marcadas por muitos sofrimentos, privações e perdas em sua terra natal no interior da Bahia, Nilson tem uma trajetória de luta no sindicalismo, e confessa: “O que estão fazendo com a classe trabalhadora nesses dias é algo monstruoso, pois direitos básicos estão sendo sonegados e a perda do emprego é algo assustador, como nunca antes se viu em nosso País”, exemplifica.
Para o Vereador, a fila diária que avança quarteirões nas unidades da Caixa Econômica em todo Brasil demonstra o desespero de milhões de brasileiros que querem, a todo custo, receber os 600 reais oferecidos pelo Governo. “E muitos, que já estão passando fome, não estão conseguindo sacar esse dinheiro, o que só faz aumentar o desespero desses pais de família”.
Citando dados do próprio Governo, Nilson da Bahia afirma que mais de 1 milhão de pessoas já perderam o emprego desde o início da pandemia do Covid-19. Números oficiais mostram que esse número cresce a cada dia. “O impedimento das empresas em manter as suas atividades afeta a todos, porém, aqueles que têm uma condição melhor evitam os gastos que não são essenciais (viagens, compras de carros e outras despesas), mas o trabalhador, a família de baixa renda não tem o que cortar, e passam ainda mais a enfrentar a crueldade da fome”, lamentou.
Na opinião do Vereador Nilson da Bahia, “num País rico como o Brasil, marcado pela desigualdade social, além dos Governos, aqueles que tem mais condições (e muitos são verdadeiramente ricos) deveriam realmente adotar e ajudar as famílias carentes, é o mínimo que poderiam fazer para diminuir a fome e o sofrimento daqueles que não tem sequer o básico para comer”.